terça-feira, 29 de junho de 2010

Gerenciamento do tempo de um projeto

Os processos de Gerenciamento do tempo têm por finalidade assegurar que o projeto será implantado no prazo previsto. Para tanto, deve-se utilizar padrões e critérios que irão ajudar na previsão e no acompanhamento do prazo de implantação de cada atividade prevista.




Os principais processos a serem considerados são:

- Definição das atividades: identificação das atividades específicas do cronograma que devem ser executadas para que se atinja os vários resultados principais do projeto.
- Sequenciamento das atividades: identificação e documentação das dependências existentes entre as atividades.
- Estimativa dos recursos da atividade: estimativa do tipo e das quantidades de recursos exigidos para cada atividade.
- Estimativa da duração das atividades: estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para que se conclua as atividades individuais.
- Desenvolvimento do cronograma: análise das sequencias das atividades, suas durações e os recursos necessários para criar o cronograma do projeto.
- Controle do cronograma - controle das mudanças no cronograma do projeto.

Fonte:
BARBOSA, Adriane Monteiro Cavalieri (coord.). Como se tornar um profissional em Gerenciamento de Projetos: livro-base de "Preparação para Certificação PMP - Project Management Professional". 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007.

domingo, 27 de junho de 2010

Terceirização parcial em Datacenters

A terceirização parcial caracteriza-se pela execução de serviços de TI utilizando recursos internos e externos, de acordo com a necessidade organizacional. Nesse caso, a organização passa a priorizar determinadas atividades e terceirizar outras, e delegando atividades aos fornecedor de acordo com a sua competência, classificando os serviços do Datacenter em linhas ou divisões, e escolhendo o melhor fornecedor (interno ou externo) para cada tipo de serviço.

A terceirização parcial em Datacenters também tem uma relação com os modelos tradicionais de terceirização de TI, especificamente com o modelo multisourcing. A relação destes dois modelos está associada à busca e utilização de recursos internos e externos, levando em consideração vários fatores, como custo, qualidade e acessibilidade. No entanto, há uma diferença bem clara quando se refere à quantidade de fornecedores que prestam serviços à organização contratante. Enquanto o modelo multisourcing se caracteriza pela busca de vários fornecedores, o modelo de terceirização parcial em Datacenters considera este fator como relevante para sua definição.



A opção por este modelo leva a organização a terceirizar aos poucos, à medida que haja maior integração e relação de confiança com o fornecedor. Contudo, é importante que a empresa tenha clareza na definição das linhas de serviços para evitar o aumento da complexidade da gestão. Uma forma interessante de definir esta linha de serviços seria mapear os componentes do Datacenter e os serviços envolvidos (redes, segurança, storage, estrutura física) no intuito de entender o nível de complexidade destes serviços de forma planejada. Sendo assim, a organização estabelece uma escala de serviços potencialmente terceirizáveis no Datacenter e utiliza a terceirização de modo progressivo, contratando serviços de menor risco e complexidade.


Para isso, é fundamental ter uma estrutura de definição desses serviços bem consistente e alinhada com as perspectivas do negócio. Por haver diferentes serviços, podem ocorrer algumas dificuldades no tocante à priorização dos projetos que envolvem o Datacenter e como os serviços podem ser terceirizados. A ideia é que a organização terceirize ao máximo seu Datacenter, estabelecendo acordos concretos e que sejam viáveis para o negócio. Porém, esta terceirização deve passar por um processo evolucionário, realizado por etapas, e de acordo com planejamento estabelecido.

Outra questão que deve ser levada em consideração se refere à negociação e formação dos contratos. Por se tratar de serviços diferentes, aumenta a importância da empresa em conhecer e utilizar SLAs específicos, de acordo com o que está sendo contratado, e, além disso, compreender e fazer com que o fornecedor entenda o que será exigido na relação e o que será avaliado.
A opção por esse modelo está crescendo com o decorrer do tempo. Isso se deve, sobretudo, a experiências mal-sucedidas com grandes acordos fechados por grandes empresas. Hoje, o mercado passa por um período de amadurecimento, onde as empresas estão cada vez mais conscientes sobre as necessidades e os retornos obtidos com determinados contratos acordados.

A principal dificuldade de utilizar esse modelo está relacionada ao gerenciamento dos diversos contratos pela organização contratante. Por se tratar de diferentes serviços relacionados a uma mesma área (TI), cada um terá sua particularidade, e a necessidade de monitorar os SLAs de cada serviço se torna evidente, tomando tempo da organização. É relevante que a empresa contratante saiba, de fato, que soluções tecnológicas ela busca, e escolher qual a melhor opção, seja interna ou externa para compor sua estrutura.

Fonte:
MEDEIROS, Bruno Campelo; VERAS, Manoel. Modelos de Terceirização de TI em Datacenters: um estudo teórico. 7º Contecsi, São Paulo, 2010.
PRESCOTT, Roberta. Perguntas (e respostas) sobre outsourcing. Information Week, ano 10, n. 207, p. 20-27, 2008.