domingo, 18 de setembro de 2011

A participação do CIO na execução das ações estratégicas

Muito se questiona sobre o novo papel do CIO nas corporações do mundo atual. Mas uma coisa podemos concordar: as empresas cada vez mais exigem uma mudança do perfil e do comportamento deste CIO.

Nas decisões estratégicas, a alta cúpula define as diretrizes e o planejamento estratégico. A visão do CIO moderno passa pela execução, na medida em que este contribui para a formação e estruturação dos processos de negócio e na utilização da tecnologia como apoio a estes processos, bem como à geração de informação relevante e de agregação de valor. No entanto, a sua contribuição deve ser além da execução, na medida em que sua visão deixa de ser apenas tecnológica, abrangendo também questões do negócio (ver vídeo da IBM nas referências).

O entendimento sobre questões do negócio vão ajudá-lo a ter peso na tomada de decisão junto aos membros da alta cúpula. A área de TI, neste caso, precisa ser vista como uma área facilitadora na execução destas ações estratégicas, gerando informação relevante para o negócio, bem como integrando estas ações por meio de processos e aplicações. E esta visão quem proporciona é o próprio CIO.

A tendência de simplificação desta área, principalmente com o crescimento do mercado de cloud esclarece cada vez mais este novo papel de quem a comanda. Isto não significa que o diretor de TI deixará de pensar nas questões técnicas dos processos de TI, mas ele terá que pensar como estas questões irão contribuir para a nova arquitertura organizacional de informação. E mais: terá que explicar de forma clara para o corporativo o papel e importância que o seu setor tem nesta execução.

Referências:
http://informationweek.itweb.com.br/4409/o-cio-deve-repensar-o-seu-papel-na-companhia-afirmou-taurion/
http://www.youtube.com/watch?v=_qzn_gUwPxM&feature=mfu_in_order&list=UL




terça-feira, 13 de setembro de 2011

Missão, visão, valores organizacionais e agenda de mudança

Antes de colocar em prática a estratégia organizacional, e empresa precisa definir o que chamamos de diretriz organizacional: missão, visão e os valores da corporação:
- Missão: descrição breve do propósito da organização. Define a razão de existência da organização perante a sociedade. Descreve o que a empresa fornece aos seus clientes.
- Visão: Define o "objetivo geral" do negócio no longo prazo a ser alcançado. Precisa ser algo ousado e quantificado em termos de tempo.

- Valores: Prescrevem as atitudes, comportamento e caráter seguidos pela corporação. Servirão de subsídio para a formação da cultura corporativa. Estes três conceitos ajudam na formação de uma identidade organizacional, bem como define a forma de condução em termos estratégicos do negócio. Isto significa que todo o planejamento será desdobrado e desenvolvido levando em consideração a diretriz organizacional.

No entanto, podemos considerar que, em alguns casos, existe a dificuldade de convencer, explicar e situar a equipe organizacional sobre a necessidade de mudança organizacional em termos de estratégia e qual será a nova formatação do negócio. Muitas empresas definem esta diretriz, mas não conseguem traduzir a linguagem de forma simplificada para os demais níveis organizacionais. Kaplan e Norton (2008) definem a agenda de mudança estratégica como ferramenta de auxílio à comunicação e interpretação deste novo negócio, conforme exemplo abaixo:



A agenda de mudança estratégica compara a situação vigente de várias estruturas organizacionais, capacidades e processsos com a situação almeijada para os próximos três a cinco anos, ajudando a projetar a empresa futura com base em uma estrutura de diretriz que deve ser seguida.

Referências:
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A execução premium: a obtenção de vantagem competitiva através do vínculo da estratégia com as operações do negócio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

domingo, 11 de setembro de 2011

Análise do ambiente organizacional

Quando estamos construindo um Planejamento estratégico, é de suma importância, antes de tudo, entendermos o ambiente que abrange tanto o contexto externo, quanto o contexto interno organizacional. Alguns autores consideram que é necessário entender os ambientes para saber até que ponto eles podem dificultar ou facilitar a execução da visão e da missão organizacional.

O modelo de gestão mais conhecido para realizar este tipo de análise é o modelo swot, onde se observam as oportunidades e ameaças (Ambiente exteno) e os pontos fortes e fracos (ambiente interno).



Podemos caracteriza
r o ambiente em três camadas:

- Ambiente externo geral: composto por dimensões da sociedade em geral que influenciam a indústria (setor).
- Ambiente externo setorial/ mercadológico: composto por um conjunto de aspectos que influencia diretamente uma empresa e suas ações e reações competitivas.
- Ambiente interno: composto por fatores que envolvem a estrutura organizacional, seus setores, processos e recursos utilizados.

Nem todas as questões estratégicas são igualmente importantes para todas as organizações. Quanto maior for a organização e sua ampliação em termos de atuação mercadológica, maior será a influência do ambiente geral sobre ela. O ambiente setorial/ mercadológico interfere em tod as as empresas (podendo variar a força competitiva que pode influenciar mais em uma determinada situação). No entanto, organizações de menor porte, com características locais dependem mais das questões setoriais e mercadológicas.

Dessa forma, uma empresa pode estabelecer, em cada aspecto, o nível de importância e categorizando-o como ponto forte ou fraco (no caso de uma análise interna) ou oportunidade ou ameaça (no caso de uma análise externa). Isto será importante durante o processo de formulação da estratégia e das ações estratégicas que responderão a essas pressões do ambiente organizacional, seja externo ou interno.

Referências:
CERTO, Samuel C.; PETER, J. P. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005.
HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.