Em
um dos textos que eu li esta semana (Para as empresas brasileiras o futuro já
chegou – Revista Exame) falava sobre a nova realidade das empresas brasileiras
ao desenvolverem e projetarem seus negócios (ações, projetos) para o longo
prazo. É impossível não pensar e considerar que isto se deve às condições
oferecidas pelo cenário macroeconômico atual. Enquanto alguns países europeus e
os Estados Unidos vivem em uma crise considerável e tentam achar soluções, os
emergentes aproveitam (ou tentam aproveitar) o bom momento vivido por eles para
consolidar o crescimento econômico.
Todas
estas questões servem como informações relevantes para o mercado nacional,
especialmente as empresas de setores com maior perspectiva de crescimento. Desta
forma, a construção e visualização do cenário mercadológico futuro propicia a formulação
destas ações. No entanto, ainda é importante considerar e analisar os aspectos
políticos e econômicos internos, que ainda servem como referência e podem
interferir e modificar esta projeção. O mercado brasileiro, mesmo com todo o
crescimento nos últimos anos, ainda é visto com incerteza pela instabilidade
das ações governamentais. Isto se torna ainda mais visível quando algumas
regras são modificadas para atender a certos interesses ou para gerar maior
regulação do mercado.
Analisando as
informações mais recentes vinculadas na mídia sobre o crescimento brasileiro,
percebe-se que, embora o Brasil se torne a sexta maior economia do mundo, a
projeção que é feita para 2020 mostra que outras economias equivalentes ao
Brasil, como México e Índia, terão um crescimento econômico mais sustentável,
confirmando a idéia de que as projeções dos negócios das grandes empresas para o longo
prazo e a formulação de um planejamento estratégico real se tornam viáveis
muito mais por questões macroambientais relacionadas às crises das grandes
economias do que propriamente pelas condições oferecidas internamente.
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