O termo "Competências essenciais" se tornou popular através de Gary Hamel e C. K. Prahalad, quando lançaram um livro chamado "Competindo pelo futuro", nos anos 90, com o intuito de explicar a forma como uma organização pode transformar, influenciar, ou modificar um setor de atividade através do melhor aproveitamento dos recursos, antecipando às necessidades dos clientes, criando valor e desenvolvendo mercados futuros.
Ainda segundo o livro, toda organização é uma fonte de recursos, sejam eles financeiros, organizacionais, de infraestrutura, humanos, de informação, etc. A forma como são combinados estes recursos, podem desenvolver capacidades únicas que, quando fazem a organização ser diferente de seus concorrentes, através da utilização destes recursos, podem ser consideradas competências essenciais. A Dell, por exemplo, há um tempo atrás desenvolveu uma capacidade única em seu sistema logístico, através de sistemas de informação eficazes, recursos humanos preparados e estrutura adequada para realizar vendas de PCs pela web, utilizando uma cadeia puxada de produção sob demanda. Esta capacidade única era considerada uma competência essencial para a organização, já que era fundamental para a diferenciação do negócio.
Para alavancar uma competência essencial, é necessário redistribuir internamente esta competência, de uma divisão ou unidade de negócios para outra. Algumas empresas conseguem fazer isso melhor em relação a outras, usando de forma mais eficaz suas competências.
Referências:
HAMEL, Gary. PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle de seu setor e criar os mercados de amanhã. 9. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
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