Em 2001, o Centro de Qualificação de serviços de Tecnologia da Informação (ITSqc), da Universidade de Carnegie Mellon, em parceria com empresas de tecnologia, Satyam, Accenture, IBM e EDS (hoje pertencente à HP) desenvolveu um conjunto de melhores práticas para serviços terceirizados de TI, conhecidos como modelos de capacidade para terceirização de serviços. Ambos os modelos são trabalhados em três dimensões descritas abaixo:
- Ciclo de vida: contém as etapas que devem ser seguidas para realizar o processo de terceirização, desde a iniciação até a sua conclusão. Algumas práticas podem ser utilizadas em uma determinada etapa do ciclo de vida, enquanto que outras devem ser utilizadas em todo o processo da terceirização (em andamento).
- Áreas de capacidade: contém as práticas a serem utilizadas para o desenvolvimento da terceirização, constituídas em diferentes etapas do ciclo de vida e em diferentes níveis de capacidade.
- Níveis de capacidade: descreve o que a organização contratante espera e o que se deve trabalhar em termos de práticas a serem realizadas para obter uma melhor qualidade dos serviços terceirizados. Começa a partir do desejo de gerenciar os serviços terceirizados, e continua até o mais alto nível, onde o comprador ou o fornecedor demonstra a capacidade de sustentar a excelência nos serviços terceirizados.
- Ciclo de vida: contém as etapas que devem ser seguidas para realizar o processo de terceirização, desde a iniciação até a sua conclusão. Algumas práticas podem ser utilizadas em uma determinada etapa do ciclo de vida, enquanto que outras devem ser utilizadas em todo o processo da terceirização (em andamento).
- Áreas de capacidade: contém as práticas a serem utilizadas para o desenvolvimento da terceirização, constituídas em diferentes etapas do ciclo de vida e em diferentes níveis de capacidade.
- Níveis de capacidade: descreve o que a organização contratante espera e o que se deve trabalhar em termos de práticas a serem realizadas para obter uma melhor qualidade dos serviços terceirizados. Começa a partir do desejo de gerenciar os serviços terceirizados, e continua até o mais alto nível, onde o comprador ou o fornecedor demonstra a capacidade de sustentar a excelência nos serviços terceirizados.
Modelo eSCM-SP
O modelo eSCM-SP contém um conjunto com 84 práticas direcionadas a provedores de serviços, divididas em 10 áreas de capacidade. Ele oferece orientação ao provedor de serviços, ajudando-o a melhorar suas capacidades em torno do ciclo de vida da terceirização, diferenciando-o de seus concorrentes e mantendo uma vantagem competitiva.
Modelo eSCM-CL
O modelo eSCM-CL é mais completo em relação ao eSCM-SP, pois possui 95 práticas, mas direcionadas a organizações clientes, e divididas em 17 áreas de capacidade, oferecendo orientação para a organizações cliente, ajudando-a a melhorar suas capacidades em todo o ciclo de vida da terceirização, com meios de avaliar melhor sua estrutura de serviços
Referências:
HEFLEY, William E.; LOESCHE, Ethel A. The eSCM-CL v1.1: Model overview. Pittsburgh: Carnegie Mellon University, 2006.
HYDER, Elaine B.; HESTON, Keith M.; PAULK, Mark C. The eSCM-SP v2.01: Model overview. Pittsburgh: Carnegie Mellon University, 2006.
MEDEIROS, Bruno Campelo. A influência do processo de terceirização de tecnologia da informação na utilização dos modelos de contratação de serviços: um estudo de casos múltiplos. 2009. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte.
Olá Bruno, estou estudando este modelo na disciplina de Gestão da Tecnologia da Informação no Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação. Seu artigo me ajudou muito a entender estes modelos que vou apresentar hoje com meus colegas de classe.
ResponderExcluirObrigado por compartilhar seu conhecimento.
Valeu, Wendell! Obrigado pelo feedback!
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